quinta-feira, 3 de abril de 2008

Pílula amarga

Olá amigos e amigas!
Considero assim todos os que me lêem, mesmo que não me conheçam, porque afinal investir seu tempo em uma leitura despretensiosa é ser camarada!
Assim como a pílula de alho ou de óleo de fígado de tubarão, a pílula de hoje comove o Brasil, não por seu mistério ou pelos culpados, mas sim pelo gosto da amargo da infância aniquilada.
De vez em quando a sociedade se depara com crimes bárbaros como o caso do menino João Hélio e agora de Isa. Crianças que mal sabiam o que a vida e o mundo lhes proporcionariam. Além de vidas perdidas, esse grande choque faz a sociedade parar tudo e refletir.
Mas serão necessárias quantas tragédias para o homem perceber que o respeito, a solidariedade, a comoção deve ser cotidiana, ser pensada e praticada a cada dia, quantas pessoas morrem frente aos hospitais?Atropeladas por motoristas impacientes? Quantas pessoas estão morrendo por dengue, nas filas de atendimento?Quantos atos de gentileza e de bom-senso se perdem dia-a-dia por atropelarmos valores em busca de uma aparente sucesso?
Serão preciso muitos se não começarmos a ver que a pessoa ao nosso lado é tão importante quanto a nossa família, nossos amigos! O ver o outro como parte de um mesmo corpo, de uma mesma sociedade, é se sensibilizar quando soubemos que pessoas morrem de fome, que idosos são maltratados, que pessoas estão morrendo na guerra, sem saber ao menos o porquê da guerra. Enfim não fazermos nada, pequenos ato de gentileza ou solidariedade que se não movem o mundo, movem o coração de um pessoa, e com certeza, já valeu a pena!

Beijos e abraços,