Píl Pliniana

Olá, (inter) amigos e amigas!

Cultura: expressão de um povo. Raízes, Cultura que fincou no imaginário popular. Se ela ainda existe ou não é questão de preservação, mas que ela ainda existe -transformada, renovada, sampleada, mixada- existe.
Plínio Marcos é um desses ícones da Cultura. Não pro representar alguém, mas por ser ele mesmo, com seus pensamentos, seu modo de ser, ou seja, ser autêntico, verdadeiros, sem vergonha de ser o que é.
A pílula de hoje vem desse grande autor (teatro, cinema, televisão, escritor, etc.)
enfim onde houvesse um meio de expressão, Plínio Marcos tinha algo pra dizer. Que coisa rara!
Pílula: "Muitas peças são atuais porque o país não evoluiu". "Um povo que não ama e não preserva suas formas de expressão mais autênticas jamais será um povo livre." Plínio Marcos.

Beijos, abraços e bom fim de semana!

Píl silenciosa

Olá, (inter) amigos e amigas!

Pílula sobre pessoas que te fazem bem: (…) “é quando você sabe que encontrou alguém especial. Quando você pode simplesmente calar a boca por um minuto e aproveitar o silêncio confortavelmente”. Quentin Tarantino.

Beijos e abraços,

Píl Ecos do Planeta

Olá, (inter)amigos e amigas!

A pílula de hoje vem do Ibirapuera, lugar onde estive em agradável companhia de meu primo-ator-dublador(rsrs). É incrível como certas informações e reconhecimentos ficam escondidos e guardados em alguns museus, não que isso não deva ser feito, mas o eco deveria ser e deve ser maior. Falo de José do Patrocínio, o Tigre da Abolição. Que história incrível a dele, a nossa! Eles está presente no Museu Afro-Brasileiro.
A pílula de hoje conta como ele após pronunciar um discurso em Santos em 1888, se portou e a relação de servidão dos escravos e que vemos até os dia de hoje, dos que para sobreviver abaixam a cabeça ante aos mandos e desmandos do poder político e financeiro e me incluo nisso, mas quem sabe não mudemos isso um dia, CONSCIÊNCIA.
Pílula: "ao chamado, aparecia uma crioula, de cabeça baixa, envergonhada ante a multidão e seu papel na Sociedade: era uma escrava! José do Patrocínio, com amor fraternal, orgulhoso de sua nobre missão, entregava-lhe a carta e não admitia que ela se curvasse para beijar-lhe as mãos, assim demonstrando o mais vivo exemplo de Igualdade. Cena muito aplaudida. A liberta, eqüívoca, não sabia se ficaria no palco ou se tomaria o rumo dos bastidores, fielmente obediente a uma ordem, julgando-se ainda escrava! José do Patrocínio, vitoriado, retirou-se do teatro às 23 horas, intimamente satisfeito pela ação cívico-social pela qual seu coração sempre pulsara: a Liberdade". Carlos Vitorino.
Beijos e Abraços,

Píl S.O.S

Olá, (inter) amigos e amigas!
A pílula de hoje relata a incerteza da continuação de um dos marcos de São Paulo, o MASP.
Fato constatado pela notícia dada pelo Jornal Destak, em que não me deixou surpreso, pois é notório o quase não-números de exposições realizadas nos últimos anos e a própria falta de manutenção do museu.
Mas é triste. Se toda a forma de amor vale a pena, como diria Milton Nascimento, toda forma de arte e expressão valerá! Se a incompetência ou não de gestão, não é a hora de discutir, porém uma intervenção é preciso antes que tudo se perca!
Pílula: "A sociedade não pode viver sem cultura. Se a produção cultural não existir, não existirá a sociedade. O que salva o mundo globalizado são as culturas próprias, as diversas formas de arte". Guilherme Fontes, a respeito do quanto foi gasto no filme Chatô e a importância em se investir em Cultura. Ao contrário do MASP, espero que esse longa e bota longa nisso acabe. Para se fazer Cultura e jus a um dinheiro que infelizmente no Brasil só é dado a grandes espetáculos.
Abraços,

Píl poética

Olá! Pra começar a semana, nada melhor do que poesia, ainda mais quando falam de flores, de Natureza. A pílula de hoje traz uma poeta que, se estivesse viva, faria 106 anos em novembro e traz uma realidade impressionante sobre a Natureza de hoje.
Pílula:"A primavera chegará, mesmo que ninguém mais saiba seu nome, nem acredite no calendário, nem possua jardim para recebê-la.(...)Esta é uma primavera diferente, com as matas intactas, as árvores cobertas de folhas e só os poetas, entre os humanos, sabem que uma deusa chega, coroada de flores, com vestido bordado de flores, com os braços carregados de flores, e vem dançar neste mundo cálido, de incessante luz.(...)Algum dia, talvez, nada mais vai ser assim. Algum dia, talvez, os homens terão a primavera que desejarem, no momento que quiserem, independente deste ritmo, desta ordem, deste movimento do céu. E os pássaros serão outros, com outros cantos e outros hábitos, e os ouvidos que por acaso os ouvirem não terão nada mais com tudo aquilo que, outrora se entendeu e amou". Cecília Meirelles.
Beijos, abraços e boa semana prá todos!