terça-feira, 9 de outubro de 2007

Píl Mortal

Olá, (inter) amigos e amigas!

Ao ler a reportagem de Veja do dia 3 de outubro (cada vez mais capitalista e americana) sem nenhum juízo de valor...rsrs me entreti filosoficamente, assim como alguns blogs reportaram, com a matéria "Despedida Feliz" , que relata os passos de Robert Pausch ante o inevitavél: a morte!
Muito boas as reflexões colocadas em alguns blogs, que discutem sobre a verdadeira serenidade e felicidade de Pausch ante ao terrível fim. Para o público como nós o importante é a mensagem que ele passa, bem positiva, que talvez nos alivie do sofrimento e nos inspire a encarar a morte de um modo mais inteligente, dando valor a vida e a nossas reais prioridades e sonhos.
Para Pausch se não condiz com sua realidade, o sofrimento é duplo, porém a verdade, é que não sabemos se estaremos vivos amanhã e enquanto a isso, estamos tão frágeis quanto ao Sr. Pausch. A diferença é que esse limitador foi dado a ele, para nós é imprevisível.
O que nós mantêm vivos e alegres com essa condição é a nossa esperança, a esperança de viver mais um dia, a esperança de ter uma família, a esperança de ser bem sucedido, enfim a vida não teria sentido se não tívessemos um caminho(sonho,projeto) a seguir.
Por isso, creio que ele esteja feliz, não está nos planos de ninguém morrer, ou talvez, não estivesse nos planos dele fazer palestras motivacionais e de como gerir o tempo, porém sermos útil a alguns nos dá uma sensação de não estar sozinho nesse mundo, ou que não estamos aqui a toa, se a vida é perene e fugaz, e feitos de pequenos momentos sucessivos de múltiplas ações, felicidade na vida é ter raros momentos de intenso prazer.
Pílula: "(...)A possibilidade de “bater com as dez” [de onde veio essa expressão?] me fez repensar muitas coisas. Não pensei em espetaculares realizações que poderei [?] vir a fazer algum dia. Pensei [e penso ainda] nas minhas relações com as pessoas. Enfim, não me balizei pelas “obras” que poderia deixar para um mundo de desconhecidos e sim na boa [e passageira] lembrança que poderia deixar aos meus". Ney Alexandre.
Beijos e abraços,

Nenhum comentário: